
Variedades
As mais cultivadas levam o nome de manteiga, tanto que a couve comum é chamada também de couve-manteiga. Algumas delas são a manteiga verde-claro, manteiga ribeirão pires IAC, manteiga jundiaí, manteiga são josé, manteiga tupi e manteiga verde crespa.
Clima e solo
E uma hortaliça de clima frio, de outono-inverno no Brasil, e resiste inclusive a geadas. Prefere solos argilo-arenosos ou argilosos, com boa capacidade de conservação de água, mas bem drenados.
Propagação
Feita através de mudas retiradas do pé-mãe e através de sementes. O método mais comum consiste em usar os rebentos laterais retirados do caule da planta-mãe, de preferência os rebentos retirados da base da planta, às vezes já enraizados. As brotações são retiradas quando têm 20 a 30 cm de comprimento e, se não forem enraizadas, são colocadas em viveiros com espaçamento 15 x 15 cm. As mudas enraízam-se facilmente e em seguida são transferidas para o local definitivo, com espaçamento de 100 x 50 cm. Em hortas menores pode ser 50 x 50 cm. Quando o plantio é feito por sementes, elas vão primeiro para uma sementeira e daí podem ser repicadas para o viveiro ou irem diretamente para o local definitivo. A semeação é feita em sulcos distanciados em 10 cm, com 1 cm de profundidade, e quando as mudas tiverem 4 a 5 folhas e 10 a 15 cm de altura são transplantadas. Em lugares frios, a couve pode ser plantada o ano todo, e em regiões mais quentes, de fevereiro a maio.
Pragas e doenças
As pragas mais comuns na couve são os pulgões e as lagartas. Para combater os pulgões, alguns plantadores misturam na água que usam para regar o solo, de vez em quando, 0,5% de leite. Em hortas caseiras basta usar a água da segunda lavagem de vasilhas que continham leite para algumas regas (não pode haver excesso de leite), rega-se 2 ou 3 vezes seguidas dessa forma e depois de um tempo, volta-se a usar leite na água só se os pulgões atacarem novamente a planta. As doenças que atacam as brassicáceas sâo a podridão negra, podridão mole, hérnia, míldio, murcha fusarina e mosaico.
Tratos culturais
A irrigação melhora a produtividade e a qualidade da couve. A amontoa é recomendável, para melhor fixação da planta no solo, quando as plantas estiverem altas, corta-se o broto central do caule, para favorecer o desenvolvimento das gemas laterais, depois de cada colheita, retiram-se os brotos e as folhas velhas da planta (elas reduzem a produção de folhas novas).
Colheita
É possivel iniciar cerca de 60 dias depois do plantio, mas a melhor é esperar mais 20 ou 30 dias para que a planta torne-se mais vigorosa, e assim possa produzir por 2 ou 3 anos. Se o plantio foi por sementes, a colheita inicia 90 ou 100 dias depois da semeadura. Puxam-se as folhas para baixo, de modo que elas quebrem no local de inserção com o caule. Não se deve deixar pedaços dos talos na planta e a colheita não deve ser feita com o sol quente. Para levar os maços de couve para o mercado consumidor, costuma-se borrifar água no meio das folhas. A couve pode ser colhida praticamente o ano inteiro. Cada vez que se colhe, deixa-se 4 ou 5 folhas novas, ainda em crescimento, junto ao broto central. A produtividade média é de 3 a 4 kg de folhas/planta/ano.
Composição nutricional por 100 g
40 calorias, 3,6 g de proteínas, 203 mg de cálcio, 63 mg de fósforo, 1,0 mg de ferro, 650 mmg de vitamina A, 0,20 mg de vitamina B1, 0,31 mg de vitamina B2 e 92 mg de vitamina C.
Remédio - Além da composição descrita acima, a couve contém as vitamina U e K, protetoras das mucosas e anti-hemorrágicas, o que a toma um excelente remédio para úlceras. Mas, quando usada com esta finalidade, deve ser consumida crua, em forma de salada, ou batendo-se no liquidificador 100 g de couve e um pouco de água ou leite ( 2 a 3 copos entre as refeições).
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