A mandioca (Manihot esculenta Crantz), também conhecida por aipim e macaxeira, é originária da América do Sul, onde os índios, especialmente os guaranis, já a cultivavam antes da chegada dos europeus. E um dos principais alimentos de milhões de pessoas de países tropicais inclusive do Brasil, seu maior produtor (30% da produção mundial), ode é cultivada em todo o território, com exceção do sul do Rio Grande do Sul, região muito fria para esta planta. Embora seja alimento fundamental das populações mais pobres ou talvez justamente por isso, a mandioca, segundo seus produtores e pesquisadores, não recebe dos órgãos oficiais a mesma atenção e o mesmo apoio dado a outras culturas consideradas prioritárias pelo Ministério da Agricultura (arroz, feijão, milho e trigo). O resultado é que a produção desta raiz está diminuindo ano a ano, e a produtividade também. Embora seja possível produzir 45 t/ha de raízes, a média nacional é de pouco mais de 10 t/ha.

Usos
Como alimento, a raiz é consumida cozida, frita em forma de farinha ou tapioca. Dela é feito ainda o polvilho (fécula de mandioca) e a cachaça tíquira, mais comum no Maranhão. Da mandioca faz-se o tacacá e a maniçoba, alimentos típicos da Amazônia, e o molho chamado tucupi, do Pará. Para a alimentação animal, as folhas e a rama, além da própria raiz, são também utilizadas. Pode-se dela extrair álcool e muitos derivados, assim como subprodutos da farinha.
Clima e solo
Como planta de origem tropical, a mandioca prefere os climas quentes e úmidos. Mas pode ser cultivada em quase toda a faixa tropical e subtropical, até 30° de altitude norte e sul. Na região equatorial, suporta altitudes de até 2 000 m. As condições consideradas ideais vão de 18 a 35°C de temperatura e de 1000 a 1500 mm de chuvas bem distribuídas anualmente, principalmente no início da cultura. Os solos mais indicados são os permeáveis, areno-argilosos, com boa profundidade, pH de 5 a 6 de topografia plana e férteis. embora ela se desenvolva bem, também, em solos pouco férteis. São totalmente desaconselháveis os solos pesados, que prejudicam o crescimento das raízes, e os sujeitos a enchacamento. A inclinação do terreno deve ser de no máximo 10%.
Variedades
São conhecidas mais de 1200 variedades no Brasil. Algumas delas, as chamadas mandiocas-bravas. servem para a industrialização e não podem ser consumidas como alimentos, por causa da quantidade relativamente grande de ácido cianídrico (HNC), que as tomam tóxicas. As variedades mansas têm no máximo 0,005% (50 p.p.m.) de HCN na polpa das raízes, enquanto as bravas têm, às vezes, 0,02 a 0,03 (200 a 300 p.p.m.). As partes da planta com maior teor de HCN são a casca da raiz e as folhas, mas há variedades mansas com teor de HCN nas folhas mais alto que nas raizes de variedades bravas. Isso serve como um lembrete para quem usa folhas de mandioca na alimentação animal. As recomendações de variedades são diferentes para cada região ou Estado, Rio Grande do Sul: vassourinha, paraguaiana, pernambucana (industriais); aipim gigante, aipim de batata e mimoso (de mesa). Santa Catarina: mandim branca (resistente à bacteriose e produz 18 t/ha), gauchina (31 t/ha) e mico (28 t/ha), todas elas bravas, e mais aipim gigante (de mesa, que pode chegar a 27 t/ha). Paraná e São Paulo: a mais cultivada é a branca de Santa Catarina, e há as variedades lançadas pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), como iracema (industrial), mantiqueira (de mesa), IAC 12-829 (industrial com grande resistência à bacteriose ) e IAC 576-70 (de mesa, também resistente a bacteriose) Mato Grosso do Sul: a mais cultivada é a fitinha. Mato Grosso: a mais cultivada é a branca de Santa Catarina, Sul de Minas; cacau (de mesa, 6 t/ha) a manti- queira (também de mesa). Cerrado (MG); IAC 12-829 (industrial, resistente à bacteriose, produz 33 t/ha) e engana-ladrão (de mesa, 18 t/ha). Espírito Santo: gulião roxo (ciclo curto, 18 t/ha), rio branco (18,5 t/ha) , pão do chile-sul (14 t/ha, a mais cultivada), viada (22 t/ha) e manjari (muito comum, 15 t/ha). Bahia: mariapau (originária de Sergipe), aipim bravo, gigante e cidade rica (boa para a região do Recôncavo); novas variedades bem resistentes à seca são a rio de ouro (40 t/ha, em dezoito meses) e serra grande (25 t/ha em 18 meses). Litoral da Nordeste: paulo rosa, variedade 77 (26 t/ha) e são joão. Alagoas: variedade 77. Pernambuco: isabel de souza (16 t/ha) e joão grande (mais para o sertão, dá 12 t/ha). Paraíba passarinha (30 t/ha, adubada com esterco), rosinha (28 tlha) , chapéu de couro (29 t/ha) e mata-negro (33 t/ha). Rio Grande do Norte: amazonas (34 t/ha) e campinas (19 t/ha). Ceará: jaburu (26 t/ha) , EAB 451 (27 t/ha). Piaui: sutinga (34 t/ha), mandioca-preta (22 t/ha) e caxiana (19,5 t/ha) são as variedades mais resistentes à seca. Maranhão: arizonínha-preta (17 t/ha) e najã-boi (16 t/ha). Região Norte: mameluca (23 t/ha), jurara (25 t/ha), bubão (26 t/ha) e cachimbo (27 t/ha); a paulo tosa pode ser plantada nas terras firmes da Amazônia, desde que em camalhões de 20 a 30 cm de altura, para evitar o apodrecimento das raízes.
Época de plantio
A época ideal para o plantio da mandioca é o início das chuvas, porque o rendimento da planta pode cair se hou ver falta de água nos seus primeiros cinco meses; depois disso, não chega a ser um problema. O essencial é que não falte água na época do enraizamento. No Nordeste, os agricultores costumam aproveitar o inicio das chuvas para plantar outras culturas que sofrem mais com a falta de água, como o milho e o feijão, deixando a mandioca para depois, o que diminui a sua produtividade. A solução, no caso, seria o consorciamento, com suas várias vantagens, como a de reduzir o número de capinas, pois com o sombreamento crescem menos invasoras.
Sistemas de plantio
Consorciamento

No plantio com distanciamento de 2,00 x 0,60 x 0,60 m cabem três fileiras da cultura consorciadas no primeiro plantio e duas fileiras no segundo, quando a mandioca já está mais alta sombreando boa parte das ruas. As variedades mais indicadas para o consorciamento são as mais altas, com pouca ramificação, para facilitar as limpezas e a colheita das outras culturas e sombrear pouco no segundo plantio. Além do feijão, costumam ser consorciadas com a mandioca culturas de milho, arroz, amendoim, soja, batata-doce, sorgo e, além disso. em alguns lugares, como Santa Catarina, a mucuna, o feijão-de-corda e a crotalária para a produção de sementes. No Nordeste, costuma-se também consorciar a mandioca com milho e feijão de uma só vez, colocando-se entre duas ruas de mandioca duas fileiras de feijão e, no meio delas, uma de milho.
Em Minas, experiências feitas pela Universidade Federal de Viçosa mostraram que a maior produtividade se dá com o consorciamento de mandioca com feijão. Duas filas de feijão no meio de duas de mandioca mantêm a mesma produção das duas culturas solteiras, sem haver competitividade Mas o consorciamento mais lucrativo é o que faz com a batata, embora com o amendoim o resultado também seja bom.
Adubação
Nas experiências com adubação, a melhor resposta foi obtida com esterco de curral. A adubação fosfatada também deu bons resultados em testes, mas a orgânica revelou-se melhor porque, além de aumentar o rendimento, melhora as condições físicas e biológicas do solo. Adubos químicos nitrogenados e potássicos não foram produtivos nas experiências, havendo casos até de respostas negativas. O único caso em que se necessita de adubação fosfatada é o de plantio sucessivos de mandioca no mesmo terreno, sem rotação. Mas mesmo nesse caso sai mais barato fazer a rotação. Para adubação orgânica, os melhores estercos são os de ovinos, caprinos e bovinos. Alguns resíduos da agroindústria também são ótimos adubos: como a torta da mamona, a casca de cacau triturada e a torta de dendê. Mas esses resíduos devem ser curtidos por alguns dias. O vinhoto pode ser bom adubo se ficar alguns dias no tanque de decantação da usina, quando já quase transformado em lama, porque antes, quando muito "molhado", ele é ácido demais e precisa ser corrigido com calcário, para atingir o pH ideal. O esterco de aves também é bom, mas precisa ser curtido previamente. Em geral, a adubação de curral, para a mandioca, deve ser de aproximadamente, 6 t/ha; as tortas devem ser de 800 a 1000 kg/ha; e o vinhoto, de 5 a 6 t/ha. Para quem tem criação de vacas ou cabras leiteiras, o melhor preparo da terra são os currais móveis, onde esses animais devem ficar durante a noite. A adubação ideal de 1 ha pode ser feita com 26 vacas em trinta dias, podendo-se fazer algumas variações como, por exemplo, amarrar a vaca num mourão para que ela fertilize um círculo com raio do tamanho da corda, em torno desse mourão. Esse sistema chama-se parcagem conhecido também como curralão, pisoteio e bostejo. E um sistema muito eficiente que, além do nitrogênio, fornece fósforo, potássio, magnésio e micronutrientes que melhoram as condições físicas, biológicas e químicas do solo.
Numa experiência na Bahia, com o sistema de parcagem, se atingiu uma produção de 37, 7 t/ha de raízes e 27.1 t/ha de parte aérea, enquanto com esterco bovino a produção foi de 30,8 t de raízes e 8,7 t de parte aérea; com torta de mamona foi de 23 t de raízes e 5.9 t de parte aérea; com a uréia 19.9 t de raízes e 5 t de parte aérea. Além disso, depois de colhida a mandioca, o solo apresentou-se muito mais rico em nutrientes e embora não se tenha feito um controle preciso, notou-se um grande aumento do número de minhocas.
Tratos culturais
Nos primeiros cinco meses, não pode haver competição da mandioca com invasoras. Depois disso, o mandiocal aguenta dois ou três meses com o mato sem sofrer grande perda. Os restos de capina não devem ser retirados da área mas incorporados ao solo ou simplesmente deixados sobre sua superfície. Não se devem fazer podas, pois elas produzem mais efeitos negativos do que positivos para a mandioca, diminuindo a produção de raízes e facilitando a disseminação de doenças. Só se aconselha cortar a planta 20 cm acima do solo em casos de ocorrência de pragas ou doenças, necessidades de ramas para novos plan- tios ou quando em área sujeita a geadas, como em Santa Catarina. No Ceará, segundo o engenheiro agrônomo João Licínio Nunes Pinho, da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Ceará (Epace), costuma-se fazer uma poda semelhante, para obtenção de manivas (a época de colheita não coincide com a de plantio, por isso corta-se antes), aos 14 meses (para mandioca de dois ciclos), e, em vez de diminuir, a produção aumenta, em certos casos, ou mínimo se mantém.
Pragas
As principais pragas que atacam a mandioca são a mosca-branca, um problema sério na Bahia, que prejudica as raízes e a qualidade da farinha; o mandarová (a praga mais importante), que em 4 ou cinco dias come todas as folhas e, se for nos meses iniciais da cultura, afeta o teor de amido (o controle pode ser feito com Trichogramma inimigo natural que destrói o ovo do mandarová, uma vespa chamada Polybia sericeae, predador da lagarta, e armadilhas luminosas para os insetos adultos); o percevejo-de-renda, que ocorre nas secas e desfolha a planta; os ácaros, de grande importância no Nordeste e no Cerrado mineiro, que podem ser controlados com jatos d'água a cada 8 dias; as cochonilhas, especialmente uma chamada Phenacoccus, que ocorre mais em Pernambuco na Paraíba e no Ceará, deixam o broto da mandioca retorcido como como repolho (os picos dessa praga são em janeiro e agosto, mas já existem variedades resistentes); e a mosca-do-broto, só existente em Santa Catarina, que não afeta a produção e sim o material de propagação.
Doenças
A bacteriose, principal doença da mandioca, se desenvolve em regiões em que a variação de temperatura entre o dia e a noite seja em torno de 10°C, causando problemas nas regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste, podendo causar prejuízos de até 100%. Seu controle consiste em não usar manivas provenientes de áreas contaminadas e plantio de variedades resistentes ou tolerantes, como a branca de Santa Catarina, IAC 12-829, mantiqueira, sonora e IAC 1418 (para São Paulo e Centro-Oeste), a mico, mandim branco e aipim gigante (em Santa Catarina) e a fibra (no Paraná). A doença fúngica mais importante é o supe- ralongamento, que entrou no Brasil pela Amazônia, onde ficou restrito durante 10 anos e agora já atinge Mato Grosso. O fungo injeta um ácido na planta que a faz crescer demais, mas praticamente não produz raízes. O grande perigo é que essa doença penetre em regiões densamente plantadas com mandiocas e, para que isso não aconteça, recomenda-se não introduzir material de plantio originário da re- gião Norte e de Mato Grosso. A antracnose, também causada por fungos, ocorre em todo o território nacional. Exige alta umidade e temperatura de 18 a 28°C. O sistema principal é a morte decadente (seca dos ponteiros, depois das hastes, e assim por diante). Em alguns casos há cancros profundos, broqueando a circulação da seiva. As medidas de controle são a seleção rigorosa de material, tratamento químico das manivas em áreas de ocorrência e utilização de variedades resistentes (cerca de 30% das variedades existentes resistem à antracnose). A doença mais importante do Nordeste é a podridão radicular, causada por patógenos do solo, como phytophtora, fusarium e erwinia sp. Em solos pesados ou ricos em material orgânico e encharcados pode causar 100% de perdas. As medidas de controle são a boa seleção de manivas, plantio em sistema de camalhão, rotação de culturas em áreas afetadas durante no mínimo dois ciclos e fazer a colheita antes da planta completar o ciclo normal (se é de 18 meses, colher com 12 meses). Outra doença é o mosaico, causado por vírus, e seu controle consiste em erradicar as plantas doentes.
Alimentação animal
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Depois de, no mínimo, trinta dias (o ideal são 45 dias), abre-se uma das bordas do envelope e vai-se retirando o produto para o gado. Cada boi come, em média 30 kg/dia, e o material ensilado resiste até seis meses. As lonas plásticas existentes no mercado são de 6 x 10 m: podem ser feitos vários silos, abrindo-se um de cada vez. É aconselhável que eles sejam feitos em lugar cercado, porque o gado gosta tanto dessa ração que pode estragar a lona.
Outra forma de utilização da parte aérea é na ensilagem de capim novo, Embora nutritivo, ele não serve para ensilagem por causa da umidade. Então, a cada 20 em de capim colocado no silo e prensado. colocam-se 5% de farelo da parte aérea da mandioca, que fornece o material seco necessário. Na alimentação de aves, o farelo de mandioca pode ser acrescentado à base de 20% nas. rações para pintos. Para frangos de engorda, mistura-se 20% da parte aérea da mandioca, 50% de farelo de raiz de mandioca e 30% de ração comprada no comércio. Para melhorar a pigmentação dos ovos de galinha, coloca-se na sua ração 0,5 % da parte aérea da mandioca fresca (no caso, mandioca-mansa) ou fenada. A folha de mandioca é riquíssima em nutrientes.
Cada 100 g de folhas contém 91 calorias, 7 g de proteínas, 303 mg de cálcio (mais do que a couve, que contém 203 g), 119 mg de fósforo (a couve, muito rica em fósforo, tem 92 mg), 7,6 mg de ferro, o feijão fradinho, muito rico em ferro, tem 7,2 mg, 1 960 mmg de vitamina A (a cenoura tem 1100 mmg), 0,25 mg de vitamina B, nenhuma verdura tem tanta, 0,60 mg de vitamina B2 - quantidade também maior que a de qualquer verdura e 311 mg de vitamina C - o limão tem 50 mg. Um dos pesquisadores que se dedicam ao estudo do uso da mandioca na alimentação animal é o engenheiro agrônomo João Luiz Homem de Carvalho, do Centro de Pesquisa Agropecuária do Cerrado (CPAC), em Brasília, onde obtêm-se maiores informações. Contra nematóides - A manipueira (suco leitoso da mandioca, que se retira para a fabricação de farinha), tem sido testada no combate a nematóides com bons resultados. As experiências foram feitas infestando-se o solo com nematóides. Dez dias depois fez-se a aplicação de manipueira em dosagens diversas. Passados mais dez dias, cultivou-se o solo com quiabeiro, e o resultado foi que a infestação de nematóides diminuiu até desaparecer, à medida que se aumentou a quantidade de manipuera aplicada até 1 l por vaso. O efeito antinematóide deve-se, provavelmente, ao teor de HCN (ácido cianidríco) da mandioca-brava, que sai na manipueira.
Cada 100 g de folhas contém 91 calorias, 7 g de proteínas, 303 mg de cálcio (mais do que a couve, que contém 203 g), 119 mg de fósforo (a couve, muito rica em fósforo, tem 92 mg), 7,6 mg de ferro, o feijão fradinho, muito rico em ferro, tem 7,2 mg, 1 960 mmg de vitamina A (a cenoura tem 1100 mmg), 0,25 mg de vitamina B, nenhuma verdura tem tanta, 0,60 mg de vitamina B2 - quantidade também maior que a de qualquer verdura e 311 mg de vitamina C - o limão tem 50 mg. Um dos pesquisadores que se dedicam ao estudo do uso da mandioca na alimentação animal é o engenheiro agrônomo João Luiz Homem de Carvalho, do Centro de Pesquisa Agropecuária do Cerrado (CPAC), em Brasília, onde obtêm-se maiores informações. Contra nematóides - A manipueira (suco leitoso da mandioca, que se retira para a fabricação de farinha), tem sido testada no combate a nematóides com bons resultados. As experiências foram feitas infestando-se o solo com nematóides. Dez dias depois fez-se a aplicação de manipueira em dosagens diversas. Passados mais dez dias, cultivou-se o solo com quiabeiro, e o resultado foi que a infestação de nematóides diminuiu até desaparecer, à medida que se aumentou a quantidade de manipuera aplicada até 1 l por vaso. O efeito antinematóide deve-se, provavelmente, ao teor de HCN (ácido cianidríco) da mandioca-brava, que sai na manipueira.
Colheita
Estão sendo desenvolvidas máquinas motorizadas para colheita da mandioca, mas ela ainda é feita quase sempre manualmente. Um trabalhador consegue colher de 800 a 1000 kg/dia; e convém evitar que a mandioca permaneça mais de 24 horas no campo. É de grande importância a época da colheita, devendo-se conhecer bem o ciclo das variedades cultivadas, que varia de doze a dezoito meses. Com um plantio planejado de mandioca de ciclos diferentes, pode-se ter uma colheita mais prolongada.
Composição nutricional por 100g
Mandioca cozida: 119 calorias, 0,06 g de proteínas, 28 mg de cálcio, 37 mg de fósforo, 0,9 de ferro, 2 mmg de vitamina A, 0,05 mg de vitamina B), 0,03 mg de vitamina B2 e 31 mg de vitamina C.
Mandioca frita: 352 calorias, 1,2 mg de proteínas, 54 mg de cálcio, 70 mg de fósforo, 1,7 mg pe fer- ro, 3 mmg de vitamina A, 0,09 mg de vi- tamina B J, 0,06 mg de vitamina Bz e 66 mg de vitamina C. Polvilho: 352 calorias, 0,6 g de proteínas, 10 mg de cálcio, 16 mg de fósforo, 0,4 mg de ferro, 0,01 mg de vitamina B), e 0,02 mg de vitamina B2.
Farinha de mandioca: 354 calorias, I ,7 g de proteínas, 61 mg de cálcio, 48 mg de fósforo, 3,1 mg de ferro, 0,08 mg de vitamina B1 0,07 mg de vitamina B2 e 14 mg de vitamina C.
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